O Brasil tem uma longa história com a dengue, com o primeiro registro oficial em 1981. Epidemias marcaram a década de 1980, e o mosquito Aedes aegypti se consolidou como vetor.
Apesar de campanhas de erradicação, o mosquito se adaptou e o número de casos voltou a crescer.
A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, Com o aumento das temperaturas e das chuvas, o país enfrenta períodos de surtos da doença, preocupando autoridades e a população em geral.
Somente em 2024 o país registra um dos piores anos da história da dengue no Brasil. Com mais de 920 mil casos prováveis e 184 óbitos confirmados até 26 de fevereiro.
Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo são os estados mais afetados.
Aumento de casos em relação a 2023 é significativo, com alguns estados enfrentando um crescimento de mais de 100%.
Fique atento aos sintomas
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e incluem: febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, fadiga, náuseas e vômitos, erupções cutâneas e dor atrás dos olhos. Em casos mais graves, a dengue pode evoluir para a dengue hemorrágica, caracterizada por sangramentos, choque e até mesmo óbito.
Existe tratamento para a Dengue?
Não há tratamento específico para a dengue. O tratamento visa aliviar os sintomas e prevenir complicações. Recomenda-se repouso, ingestão de líquidos para evitar a desidratação e uso de analgésicos para aliviar a febre e as dores. Em casos mais graves, é necessária a hospitalização para monitoramento e tratamento adequado.
O papel do médico na prevenção da dengue
A conscientização da população é a chave!
As medidas preventivas e o reconhecimento precoce dos sintomas são fundamentais para reduzir a incidência da doença e suas complicações. O papel do médico na prevenção contra a dengue é multifacetado e crucial para o controle eficaz dessa doença transmitida por mosquitos.
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